GENEBRA (Reuters) - A entidade Médicos Sem Fronteiras pediu nesta quinta-feira uma investigação independente sobre os ataques aéreos que mataram 25 pessoas em um hospital do norte da Síria que a organização apoia, dizendo que existe a probabilidade de que tenham sido realizados pela coalizão liderada pelo governo sírio.
A médica Joanne Liu, presidente internacional da entidade, afirmou que os relatos de funcionários sobreviventes do hospital, localizado na província de Idlib, levam a crer que forças sírias e russas estiveram envolvidas no bombardeio.
"Falamos em probabilidade porque não temos mais fatos além dos relatos de nossos funcionários", disse Joanne em entrevista à imprensa. "A única coisa que predomina na região é a coalizão liderada pelo governo sírio".
A MSF disse não ter fornecido as coordenadas de GPS do hospital a autoridades sírias ou russas a pedido dos funcionários.
(Por Stephanie Nebehay)